sexta-feira, 13 de maio de 2011

Torreira - ''O Mar''

Este vídeo foi gravado no dia 13-5-2011 na Torreira quando uma onda ''rebentava'' junto à rocha.
A qualidade do vídeo não é das melhores visto que nesta zona da praia havia nevoeiro, o que dificulta ter uma boa imagem (neste caso: um bom vídeo).


Daqui a algum tempo irei publicar um vídeo ( como os anteriores: várias fotos), com fotos da praia da Torreira, desta mesma zona.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cursos de Fotografia

A Academia olhares tem cursos a preços razoáveis.
Podem inscreverem-se em diferentes cidades: Aveiro, Coimbra, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Viana do Castelo e Viseu.
Para ver as informações de que necessita caso queira inscrever-se:

http://olhares.aeiou.pt/academia/curso-fotografia-iniciacao-2/

Concurso

Olhares lança um novo concurso de fotografia.
Para os interessados:

http://olhares.aeiou.pt/concurso/unica/

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Entrevista a diferentes pessoas que gostam de fotografia nos diferentes graus: amador e profissional

Decidi fazer uma breve entrevista a um fotógrafo profissional e a um amador para comparar algumas perguntas que são comparáveis, visto que algumas são mais pessoais como por exemplo quando pergunto com que idade começou o interesse pela fotografia ou qual a parte do dia que prefere para fotografar…
Escolhi como fotógrafo profissional: José Brandão e como fotógrafo amador: professor Eduardo Figueiredo.
Pensei ainda: Porque não dar resposta às minhas próprias perguntas?
E assim fiz.
A seguir seguem-se as perguntas e as respostas de cada entrevistado.

a) Com que idade começou o seu interesse pela fotografia? Porquê?

José Brandão: O meu Pai era fotógrafo, aos 7 anos já revelava fotos, aos 10 anos de idade fiz o meu 1º casamento.
Prof. Eduardo Figueiredo: Lembro-me de ser miúdo (9/10 anos e ter curiosidade pela fotografia e de gostar de tirar uns bonecos. Mas como os rolos e a revelação eram caros (para não falar nas máquinas) nunca me pude esticar muito com esse gosto. Depois com 16 anos fiz um curso de fotografia no IPJ (instituto Português da Juventude) onde se aprendia o básico: enquadramento, aberturas, velocidades e aquilo que mais me fascinou a parte da revelação da película e depois da revelação do papel. Começamos a fotografar com latas de chá (lomografia). Hoje com o digital, tudo ficou mais fácil barato e rápido. Embora ache que se perdeu um bocado a magia, ganhou-se em democratização da fotografia. Qualquer pessoa fotografa. Isso é positivo!
Adriana Resende: Aos 10/11 anos. Tinha uma máquina que funcionava a rolo e como eu sempre gostei de flores, animais, comecei a fotografar esses elementos da Natureza.
Depois quando fiz os meus 12 anos, pedi como presente uma máquina fotográfica das digitais e é a que eu continuo a usar.


b) Que tema mais gosta de fotografar? Alguma razão em especial?

J.B: Pessoas. O momento preciso da captação da imagem da pessoa, a sua expressão, riso, semblante.
E.F: A natureza. É o meu tema preferido. Nas mais variadas escalas. De paisagens, a fotografias macro de flores ou animais.
A.R: Natureza. Adoro fotografar animais, flores, paisagens…. Pormenores que existem na Natureza! E isso pode-se ver nas fotos que tiro, pois (quase) todas elas são tiradas a elementos da Natureza.


c) Gosta mais de fotografar em estúdio ou ao ar livre?

J.B: As duas. Adoro tirar fotos.
E.F: Ao ar livre. Sempre.
A.R: Ar livre, sem dúvida!

d) Que tipo de fotografia lhe desperta maior interesse?
J.B: Fotografia de arte
E.F: A boa fotografia. Tanto pode ser analógica ou digital, preto e branco ou a cores. Aquela que é capaz de originar emoções. Sejam positivas ou negativas.
A.R: Gosto de todo o tipo de fotografia. Mas a que gosto mais é a fotografia a preto-e-branco, é uma foto actual, mas que me faz lembrar o passado…Embora eu não costume fotografar muito a preto-e-branco, quando o faço, gosto!

e) Há quem prefira fotografar logo pela manhã, outros preferem ao anoitecer. Há alguma vantagem em aproveitar a luz da manha ou a luz do fim do dia?
J.B: São alturas diferentes e campos diferentes
E.F: Depende do que se queira fotografar. A luz da manhã é especial. Dá um ar de novo, de lavado, ao que se está a fotografar.
A.R: Não sei se existe alguma vantagem em fotografar de manhã ou quando o sol se põe. Ainda não tenho conhecimentos suficientes para isso. Mas certamente cada parte do dia terá vantagens e possivelmente desvantagens.

f) Tem alguma altura do dia em especial para fotografar? Porquê?
J.B: Pôr-do-sol. São as fotos mais difíceis de tirar.
E.F: Não. Depende do que se apresenta para fotografar. Não me parece que seja a altura do dia que seja relevante. O objecto da fotografia sim. É necessário adaptar a fotografia às condições de luz natural (ou não) e aos contrastes luz/sombra.
A.R: Gosto de fotografar em todas as partes do dia. Para algumas fotos prefiro aproveitar a luz da manhã, mas para outras prefiro aqueles poucos minutos em que o sol se põe.


g) Tem algum fotógrafo em que se inspire para as suas fotografias? Se sim, qual?
J.B: Não. Não gosto de ‘’copiar’’ o trabalho dos outros.
E.F: Não. Nenhum em particular.
A.R: Não. Não tenho nenhum fotógrafo em especial para me inspirar nas minhas fotos. Acho que não preciso de andar a ver trabalhos de ‘grandes’ fotógrafos para fazer o que gosto.


h) Qual foi a sua primeira máquina?
J.B: Máquina de ‘’Fole’’ c/ objectiva Zeiss (ainda a tenho)
E.F: Nem me lembro. Era uma maquininha compacta que levava rolo 35mm.
A.R: A minha primeira máquina foi uma Fugifilm clearshot 30 Date (a rolo).

i) Qual a sua máquina actual?
J.B: Nikon D700 c/objectiva Nikon
E.F: É uma digital. Uma Sony DSC-H5B. Bastante completa para um curioso da fotografia como eu.
A.R: É uma NIKON E7900. Estou a pensar em arranjar outra, melhor do que a que tenho, para conseguir melhores fotos!



j) Qual a sua máquina de sonho?

J.B: Nikon D700 c/objectiva Nikon
E.F: Não tenho. Mas ainda penso em comprar uma máquina analógica.
A.R: Ainda não tenho nenhuma máquina de sonho, desde que a minha não se avarie está tudo bem!


O meu objectivo em ter elaborado as perguntas anteriormente apresentadas e em ter entrevistado pessoas que gostam de fotografia, mas em diferentes graus: profissional e amador, foi para comparar qual o equipamento utilizado por cada um, estilos de fotografia que preferem, se se inspiram em algum fotógrafo em especial ou não…

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dicas para tirar uma foto original

Tirar uma simples fotografia de uma pessoa é muito fácil, é centrar o rosto, clicar no botão e chanam! Uma fotografia, mas nada de novo! Podemos tirar fotografias espectaculares, daqueles para onde nos apetece ficar a olhar para sempre por serem tão criativos e encantadores.
Devemos mudar de perspectiva sempre que tiramos uma fotografia, normalmente, quando tiramos um retrato de uma pessoa o principal objectivo é em captar o rosto, a expressão, o estado de espírito…, por isso, as fotos’ são normalmente tiradas ao nível dos olhos, mas porque não variar? Porque não experimentar fotografar de cima ou de baixo, de uma ângulo inesperado?
Uma fotografia tirada de um ângulo inesperado pode revelar-se uma foto’ muito interessante e bastante original!
Em relação aos fundos: os cenários de fundo mais utilizados são normalmente o preto ou o branco, mas porquê mais do mesmo? Porque não variar? Se quisermos uma fotografia simples e minimalista podemos optar pelos fundos mais comuns: o preto ou o branco. Mas podemos criar fotografias mais originais: porque não optar por um fundo introduzindo cores, texturas, e contextos diferentes para alterar basicamente toda a fotografia.
Normalmente, quem está a ser fotografado para um retrato olha directamente para a máquina ou ligeiramente para baixo. Não é errado, mas podemos criar um retrato ainda mais atraente, se a pessoa olhar para fora do campo de visão da máquina, quem vai ver a fotografia vai-se perguntar: mas para onde ele (a) estava a olhar? Estava a gostar do que via? Porque será que se está a rir? Perguntas assim deste género…

Alguns conceitos...



Vou agora falar sobre alguns conceitos que podem ser importantes na fotografia.
Sei que devia ter falado destes conceitos no inicio do blog, mas como mais vale tarde que nunca, aqui vão eles:

Contraste: o contraste é a diferença entre a escuridão e a luz; Existe também o alto contraste que é a diferença extrema! Entre a escuridão e a luz.
O contraste da cor é a diferença de tons e níveis de saturação das cores.
High Key: O High Key é quando há muita luz em tons brancos, contrariamente, existe o Low Key que é o muito negro incluindo tons escuros.
O Sem contraste é…. Sem contraste! Por exemplo uma tempestade de neve na Antárctida

Livros


Existem livros que nos podem ajudar na Fotografia. Uns têm apenas fotos' com pequenas descrições, outros são livros em que falam mesmo a cerca da fotografia:  enquadramentos, aberturas, velocidades, enfim, muitas coisas!
O livro de que a seguir vou falar chama-se: UNPOSED de Craig Semetko.
Craig Semetko é um fotógrafo de rua. Este fotógrafo tanto usa o preto-e-branco da clássica street photography como a cor da vaga mais recente, ou menos antiga, desse género fotografico. Tanto alimenta uma telemétrica com o velho, e ranuloso, Kodak Tri-X, como brinca com a novíssima, digital, Leica M9.   
Este livro: UNPOSED, junta cerca de 50 imagens, todas monocromáticas, e é o livro de estreia de Craig Semetko.
Preço: 39.90 euros.

Outro livro de que vou falar um pouco: Transit de Jeff Wall.
As imagens de Jeff levam a Fotografia ao máximo do seu sentido ontológico. Não só foram captadas pela acção da luz como necessitam de luz para serem reproduzidas. Foi a luminusidade frontal que conferiu tons e formas. É a luminusidade traseira que devolve a imagem ao espectador.
Jeff encena situações do quotidiano, como a vista de um apartamento, recria obras-primas da pintura como Manet, e ficciona situações cómicas e surrealistas,como um piquenique de vampiros.
Transit reúne 44 imagens feitas ao longo de quase 30 anos, e junta as fotos menos conhecidas a outras que já se elevaram a clássicos da arte contemporânea.
Preço: 49.80 euros.
Vou falar agora um pouco de um livro que tenho e de que gosto bastante! Qualquer pessoa o pode adquirir.
Tem o nome: Mundos Secretos, com fotografias de Stephen Dalton.
Este livro tem como tema principal a Natureza.
Stephen capta toda a acção com a sua máquina fotográfica. Stephen desvendou os mistérios do movimento e causou um impacte extraordinário na maneira como vemos a Natureza.
Em Mundos Secretos, Stephen apresenta as imagens primoriosas que tornaram o seu nome lendário entre os amantes da Natureza de todo o mundo e que lhe granjearam o reconhecimento como um dos pioneiros da fotografia de alta velocidade.
Neste livro, Stephen documenta os momentos mais deslumbrantes da Natureza, desde a corrida desenfreada do basilisco pela superfície da água, desafiando todas as leis da física, às delicadas acrobacias da libélula.
Os textos de Stephen servem de guia ao leitos, quer das fotografias quer dos inúmeros mundos secretos de Stephen Dalton.

'Depois da Chuva'

Estilos fotográficos: o que procurar numa câmara fotográfica para cada estilo?

Existem vários estilos fotográficos, como : momentos; retrato; paisagens; desporto, entre outros…
Para ter uma boa fotografia deve-se ter em atenção alguns aspectos. Por exemplo para se tirar uma fotografia do tema: desporto, deve-se procurar uma máquina com velocidade alta de disparo contínuo; grande memória intermédia; multi-pontos focais rápidos. Vejamos o que se segue a seguir em relação às características que uma máquina deve ter para cada estilo fotográfico:

Retrato:

-Estabilizador de imagem;
-live view (LCD)
-bom controlo de cor de tons de pele

Paisagem:
- Estabilizador de imagem
-Formato dinâmico
-Alcance dinâmico alargado
-Controlo de poeiras
-Controlo de cor (especialmente os verdes).

Macro:
-Estabilizador de imagem
-Live view (LCD)
-Lente macro.
Viagem
-Estabilizador de imagem
-Pequena dimensão e leveza
-Alcance dinâmico alargado
Festas e família
-Estabilizador de imagem
-ISO alto com baixo ruído
-Opção de flash externo
Momentos
-Multi-pontos focais autofocus rápidos
Fotografia de estúdio
-Live view (LCD)
-Compatibilidade com acessórios de iluminação

Fotógrafos


Nesta publicação vou falar um pouco sobre três fotógrafos que eu gosto!
Costumo acompanhar o trabalho deles (através da internet!) e tento sempre aprender um pouco com o que vejo.

Hamish Brown:





Hamish Brown nasceu em 1972 e começou a tirar fotografias com sete anos de idade, depois de o seu pai lhe ter oferecido uma máquina. No início da sua ‘’carreira’’ começou por fotografar as bandas dos seus amigos, que o convidavam para o efeito. Se foi isto que o levou a colaborar na revista NME não sei, mas foi graças a esse trabalho que teve a oportunidade de retratar grandes nomes do panorama mundial, como o cantor Robbie Williams.
Desde então podemos vê-lo fotografar desportistas, anúncios publicitários, actores… na sua carteira de clientes constam empresas como a Adidas, Rolex, Gillete, Reebok e as mais variadíssimas revistas e jornais.

Se quiserem saber um pouco mais sobre o Hamish Brown podem consultar o link que a seguir se segue:




Chris Borgman:





Este fotógrafo americano cresceu em San Antonio, Texas. Depois de se tornar profissional leccionou numa escola de publicidade em Miami. Há cerca de quatro anos mudou-se de Miami para Nova Iorque, onde continua a ensinar fotografia e fotoshop. Só que pelo meio ainda faz gosto ao dedo e faz alguns trabalhos para as mais diversas empresas.
As suas imagens são absolutamente incríveis e… surreais. Adora particularmente pegar em gente menos bonita e fotografá-la de uma forma atraente. Em vez do clássico retrato, é capaz de pegar num idoso de barba e fotografá-lo com uma luz brilhante e colorida.

E também vou publicar o link do Chris Borgman para quem quiser ir acompanhando mais um pouco sobre o trabalho do mesmo:



Mitchell Kanashkevich






É caso para dizer que este fotógrafo volta ao ‘’local do crime’’ mais doo que uma vez. E é espantoso que de cada vez que lá volta enche o cartão com imagens diferentes.
Mitchell viaja e realiza documentários para os mais variadíssimos projectos pessoais, mas também conta historias de viagens e enche catálogos das agencias Getty e Corbis com as suas fotos. Adora registar culturas antigas e que se encontram em vias de desaparecer, bem como a condição do ser humano em situações mais difíceis. O trabalho deste fotógrafo vai sendo publicado um pouco por todo por mundo, nas mais importantes revistas de fotografia, ou capas de livros. Pode ver e sabes mais sobre as suas imagens no site do mesmo: 

Httpo://mitchellkphotos.com